Ceará

Ataques / Desde 2014, atentados criminosos contra ônibus já somaram prejuízos de R$ 29,5 milhões

Ceará chega ao seu 9º dia de ataques à ônibus e prédios públicos com mais de 200 ações criminosas registradas, 180 prisões realizadas.

No intervalo de cinco anos, a média foi de duas ocorrências por mês. Conforme o sindicato, nos casos de perda total, a aquisição de um novo ônibus custou cerca de R$ 450 mil. Já a despesa com o reparo de carros parcialmente destruídos foi de aproximadamente R$ 50 mil por unidade. Feitos os cálculos, a estimativa mínima do dano causado às finanças das empresas supera os R$ 30 milhões, caso seja considerada a queda na arrecadação das concessionárias, ocasionada pela redução da frota em circulação e consequente queda na demanda em dias de ataque. E se engana quem pensa que os coletivos empregados nas ruas da Capital estão segurados.

“O seguro nunca valeu à pena. Sempre foi impagável. É mais caro do que o valor de investimento anual em frota. Os riscos são incalculáveis e eles não te dão preço. Uma proposta que cubra vandalismo, hoje, nem tem. E o prejuízo fica sempre com as empresas”, explica o presidente do Sindiônibus, Dimas Barreira.