Juntos, os bairros da Aldeota, Mucuripe, Vicente Pizon, Papicu e Dionísio Torres, foram bairros que tiveram aumento expressivo na instalação de facções por território durante a pandemia. Já os bairros, Barra do Ceará, Pirambu e Vila Velha, tiveram aumento de casos.
Ao total, o Estado registrou 2.244 Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) – homicídios, feminicídios, latrocínios e lesões seguidas de morte – no primeiro semestre deste ano, número maior que o dobro de crimes ocorridos em igual período do ano de 2019, que teve 1.106 casos.O aumento foi de 102,89% nesse ano de 2020.
Especialistas apontam três fatores determinantes para o aumento dos crimes no Ceará; avanço das facções dentro dos bairros, greve dos policiais militares e o afastamento de policiais por suspeita de contrair o coronavírus. Recentemente o Ceará recebeu de volta cerca de 28 perigosos líderes de facções que haviam sido transferidos para presídios de segurança máxima, em outro Estado. A população e a imprensa não sabem ao certo os motivos de retorno dos criminosos ao Ceará.
Conforme números da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, os bairros da Barra do Ceará, Pirambu, Vila Velha e bairros próximos de Fortaleza, teve o maior aumento percentual de CVLIs, 269,57%, ao passar de 23 casos nos seis primeiros meses de 2019 para 85 crimes, em igual período do ano atual.
Juntos, os bairros da Aldeota, Mucuripe, Vicente Pizon, Papicu e Dionísio Torres, foram bairros que tiveram aumento expressivo na instalação de facções por território durante a pandemia.