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Após prisão de traficante, PF e MP-SP investigam pagamento do PCC a advogados do PT

As provas teriam sido encontradas no celular do traficante, comparsa e braço direito de Marcola, Décio Gouveia, por meio de trocas de mensagens apreendidas pela Policia Federal em 15 de agosto.

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A Policia Federal e Ministério Público do Estado de São Paulo, investigam pagamento do PCC a advogados do PT. Os fatos vieram à tona a partir da prisão do traficante Décio Gouveia, preso no dia 15 de agosto, responsável pelo controle do fornecimento de drogas e pelo financeiro do PCC.

As provas teriam sido encontradas e coletadas a partir da apreensão do aparelho celular do traficante, comparsa e braço direito de Marcola, Décio Gouveia por meio de trocas de mensagens apreendidas pela Policia Federal. O dinheiro do pagamento “teria sido usado para mover ações no STF e na Organização dos Estados Americanos, a OEA, com o objetivo de atacar Sérgio Moro derrubando uma portaria do Ministério da Justiça que endureceu as regras nas penitenciárias federais”.

Ainda segundo matéria do O Globo, foi firmado um pacto entre PCC e o Comando Vermelho contra Sergio Moro costurado por advogados do “Instituto Anjos da Liberdade”, ligados ao PSOL.

A Polícia Federal anunciou que pedirá a quebra de sigilos de advogado do PT citado pelo PCC. Mensagem encontrada em celular de líder da facção criminosa menciona pagamento de R$ 1,5 milhão para Geraldo Luiz Mascarenhas Prado entrar com ação no STF.

Próximo a Marcola, Décio Português se transformou em uma das principais lideranças do PCC nas ruas após a prisão do chefe. Entre outras tarefas, era o responsável pela contabilidade da facção criminosa, incluindo a lavagem e ocultação de bens e valores. Ele foi transferido para a Penitenciária de Presidente Wenceslau II no dia 28 de agosto.

A mensagem que levantou as suspeitas de uma conexão entre o PCC e o defensor do PT esmiuçava o pagamento de 3,2 milhões de reais para advogados. Um milhão de reais seria destinado ao advogado Carlos Nicodemos, cujo objetivo era mover na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) uma ação contra a portaria 157, do ministro da Justiça, Sergio Moro.