Médicos orientaram que o presidente continue em repouso e com visitas restritas, afastando a possibilidade de audiências com ministros.
Nessa segunda-feira, (04), Jair Bolsonaro apresentou uma nova evolução clínica estável, sem dor e sem sinais de infecção. O presidente teve uma complicação durante o fim de semana após a paralisação de seu intestino delgado, que segundo especialistas é como se a recuperação tivesse retornado à estaca zero, prorrogando o tempo de internação para 15 dias.
Entenda: com a retirada da bolsa de colostomia, o intestino volta a fazer movimentos que não estava realizando anteriormente, o que pode provocar náuseas e vômito, quadro considerado normal na situação, segundo assessores.
Por conta da cirurgia de retirada da bolsa colostomia no último dia 28, os movimentos do intestino ficaram paralisados e chegaram a retomar na semana passada, situação que se reverteu no fim de semana e levou Bolsonaro a usar uma sonda nasogástrica para drenar líquido do estômago.
“A cirurgia demorou nove horas, então o intestino fica paralisado alguns dias. Piorou um pouco de sexta para sábado, quando paralisou mais ainda, e agora voltou a funcionar. É uma evolução boa”, disse o cirurgião Antonio Luiz Macedo ao Estadão/Broadcast Político.
As funções intestinais, no entanto, não foram retomadas completamente. Portanto, a alimentação oral continua suspensa e Bolsonaro recebe apenas hidratação pela veia. Além disso, os médicos orientaram que o presidente continue em repouso e com visitas restritas, afastando a possibilidade de audiências com ministros a partir desta segunda-feira, como chegou a ser considerado por assessores na semana passada.